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Focus tras inflação de 2025 acima do teto e Selic a 12%

  • Foto do escritor: Phillipy Ribeiro
    Phillipy Ribeiro
  • 10 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de dez. de 2024

A edição mais recente do Boletim Focus, divulgada antes da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) com Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central (BC), destaca desafios para seu sucessor, Gabriel Galípolo.











As expectativas de economistas de mercado apontam alta nas projeções para inflação, dólar e juros até 2027.


Inflação acima do teto da meta


  • 2024: A estimativa para o IPCA subiu de 4,71% para 4,84%.

  • 2025: Projeção aumentou pela oitava semana consecutiva, de 4,40% para 4,59%.


Ambas as projeções estão acima do teto da meta de 4,50%, o que exigirá de Galípolo, logo em seu início no BC, a publicação de uma carta explicativa aos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento).


  • 2026: IPCA estimado passou de 3,81% para 4,00%.

  • 2027: Projeção subiu de 3,50% para 3,58%.


Taxa Selic: Alta à vista


Com a inflação pressionando, os economistas esperam elevações na taxa básica de juros (Selic) ao longo dos próximos anos:


  • 2024: Projeção subiu de 11,75% para 12,00%.

  • 2025: Aumento de 12,63% para 13,50%.

  • 2026: Passou de 10,50% para 11,00%.

  • 2027: Subiu de 9,50% para 10,00%.


A última reunião do Copom sob Campos Neto ocorre nesta semana, com a Selic atualmente em 11,25% ao ano.


Dólar: Pressão contínua


O dólar segue acima de R$ 6,00 após o último pacote fiscal do governo, sem grandes intervenções do BC liderado por Galípolo. As projeções para a moeda americana subiram:


  • 2024: De R$ 5,70 para R$ 5,95.

  • 2025: De R$ 5,60 para R$ 5,77.

  • 2026: De R$ 5,60 para R$ 5,73.

  • 2027: De R$ 5,50 para R$ 5,69.


PIB: Expansão em curto prazo, mas desafios no horizonte


As estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) mostram crescimento nas projeções de curto prazo:


  • 2024: De +3,22% para +3,39%.

  • 2025: De +1,95% para +2,00%.


Apesar do otimismo inicial, a alta dos juros pode impactar a atividade econômica. As projeções para 2026 e 2027 permanecem estáveis em +2,00% ao ano, sugerindo que Galípolo terá alguma margem para mitigar os efeitos da política monetária.

 
 
 

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